sábado, 21 de novembro de 2015

Liberdade

Esse é o sonho de muitos: liberdade sem limites. Poder fazer o que quiser, quando quiser, como quiser, sem censura, sem comentários, conforme manda o coração.
Pessoas que pensam e agem assim não conhecem os princípios de liberdade que são sadios e que tornam a sociedade livre, porém, justa.
O sonho de liberdade sem limites é inconsequente, irresponsável e conduz a anarquia. Uma vez que qualquer um pode fazer o que quiser o resultado será a total anarquia, uma bagunça generalizada, com cada um preocupando-se com seu próprio umbigo não se importando com o outro e com o resultado de seus atos.
O maior exemplo de liberdade vem de Deus.
Ele, como Ser soberano, que tem poder e autoridade sobre tudo e todos, poderia submeter o homem à sua vontade em tudo, mas não o faz. E não o faz por entender profundamente o sentido de liberdade e por dar valor e respeitar a individualidade e escolhas pessoais.
Ele nos ensina a respeitar a opinião do outro e, ainda que tenhamos pensamento diferente, saber conviver sem "invadir o espaço alheio".
Uma frase consagrada diz que a minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro.
Deus, como criador e soberano, pode qualquer coisa, mas Ele não faz qualquer coisa. Antes de tudo Ele respeita a opinião do homem, mesmo que esta seja contrária a d'Ele, e convida ao homem a compreender Seus princípios e segui-los.
É justamente por este motivo que existe tanta gente perdida no mundo: optam por não seguir a Deus.
Há os que dizem: se Deus realmente existisse não haveria tanta maldade e tanta miséria na Terra. É o oposto: porque Deus existe e dá liberdade ao homem é que existe tanta maldade e miséria na Terra. A responsabilidade é exclusiva do homem que faz as escolhas erradas, e não de Deus.
Deus ensinou respeito. Esta palavra não é bem entendida pelos homens. Em geral consideram que deve haver respeito quando é do outro para si, ou quando é do seu interesse.
Liberdade é ótima. Mas sempre que acompanhada de respeito, humildade, compreensão e tolerância.
É melhor seguir o exemplo que vem do alto!

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Para onde eu vou?



É de se perguntar: qual o papel da igreja nos dias de hoje?
Quando observamos as notícias e os fatos, o que mais chama a atenção é a quantidade de pessoas frequentando igrejas em busca de solução. Solução para os mais variados tipos de problemas: financeiros (os mais comuns), sentimentais, conjugais, familiares, saúde, vícios e por aí vai.
A grande maioria, quando alcança uma graça e tem seu pedido atendido, abandona a fé demonstrando que a tese da busca de solução é válida.
Os marqueteiros de plantão vão dizer que os motivos da busca são os motores que enchem os salões de culto e devem ser bem trabalhados para que os fiéis sintam-se cada vez mais motivados a estarem na igreja. Ou seja, as mensagens devem ser direcionadas para estes assuntos de modo a fazer com que as pessoas tenham seus desejos atendidos, pelo menos na esperança de uma palavra vinda do púlpito.
Em um tempo onde fala-se muito em foco, esses “marqueteiros da fé” orientam o povo a atenderem o eu, a alimentarem a satisfação egoísta e dividirem esta satisfação com seu círculo de relacionamento. É uma fórmula quase que infalível para ter os salões de culto cheios.
Mas onde Deus entra nessa história? Será que a igreja cumpre seu papel agindo desta forma? É obrigação da igreja promover encontros sociais para que seus membros tenham relacionamento mais próximo e sintam-se em família?
A visão que tenho é bem diferente. Vejo inversão de valores e aquilo que deveria ser meio sendo causa.
Em primeiro lugar, a igreja é local para adoração e comunhão. A necessidade que o homem tem de Deus o faz buscar a Deus no templo para adoração. E a ordem é essa: o homem serve a Deus, e não o contrário. Portanto, a razão primeira deve ser esta – adorar a Deus. Prestar culto a Deus é adorá-Lo. Louvar a Deus é adorá-Lo. Orar a Deus é adorá-Lo. Buscar a Deus através da sua Palavra é adorá-Lo. A comunhão entre as pessoas que compõem a igreja fortalece a unidade do corpo.
E porque as igrejas que tem este foco encontram-se vazias? A resposta é simples: o homem não busca a Deus, busca soluções. E enquanto busca soluções afasta-se de Deus sem perceber. Envolve-se em reuniões que, embora citem o nome de Deus, estão longe de ter Sua presença.
O principal papel da igreja é aproximar o homem de Deus, fazer que ele entenda que é necessária uma reconciliação com Deus, que estar com Deus é arrepender-se de seus pecados e buscar uma nova vida e, uma vez que há esse entendimento manter essa chama acesa para sempre.
Mas falar de pecado, arrependimento? Isso não dá “ibope”.
Pense onde você quer ir, qual caminho quer seguir. Você busca a Deus verdadeiramente? Se sim, está na hora de procurar o lugar certo.